Não tenho paciência para homens chatos*

Antes de mais, convém alertar que, muito provavelmente, o meu conceito de 'chato' pode ser diferente do conceito de 'chato' da maioria. Adiante. A verdade é que não tenho paciência para homens chatos, daqueles típicos de calças de sarja com bolsos de lado e camisa às riscas metida por dentro (atenção, não estou a criticar estilos de roupa, estou só a generalizar a minha realidade). Não tenho paciência para homens chatos que estão mais preocupados com o alinhamento do cabelo do que com o alinhamento das conversas. E por falar em conversas, não tenho paciência para homens chatos que não sabem conversar de mais nada além de futebol, ou de economia ou, como está na moda, nutrição e exercício físico. Aliás, não tenho paciência para homens chatos que tenham como formação de base a nutrição ou o desporto. Até me dá náuseas só de relembrar algumas conversas com alguns espécimes dessa categoria. E para rematar, não tenho paciência para homens chatos que escrevem livros que não interessam nem ao menino jesus (e com erros de pontuação, como se já não fosse calamidade suficiente). Pronto, acabei de descrever o meu protótipo de homem chato, daqueles que me provocam bocejos e raiva, pois a chateação que provocam deveria ser suficiente para que fosse criado uma zona à parte, tipo zoo, para estes exemplares. Assim como assim, sempre tive mais tendência para os descontraídos que sabem fazer rir (e para os cafajestes também).

*Post altamente subjectivo