19 fevereiro, 2017

Da ausência dos últimos dias




Os últimos dias [a última semana, para ser mais exacta], foram um pouco atribulados cá por dentro. Uma vez que pretendo que este espaço seja um espaço de energia positiva e boas vibrações, não me senti capaz de escrever quando me sentia tão em baixo e tão na corda bamba. Como referi num dos textos anteriores, o desequilíbrio tem um lado positivo, pois é nele que voltamos a reencontrar o nosso tão almejado equilíbrio. Por razões emocionais, nos últimos dias senti-me fraquejar. Senti-me dorida por dentro, como se o meu coração tivesse decido encolher e hibernar. Senti-me, por vezes, perdida no meu mundo, sem ter certezas ou direcções. Senti-me contrária a mim mesma, pondo em causa os passos que dei até agora. Caí na tentação de me julgar novamente e de me condenar por estar a sentir-me assim. Mas, então, percebi que estes momentos fazem parte do processo evolutivo. Da mesma forma que há dias em que estou em êxtase, também há dias em que me sinto um bocadinho mais sensível ao mundo externo e ao meu próprio mundo interno. Tudo faz parte. Tudo é normal. E, por vezes [quase sempre], é bom chorar, limpar a alma, libertar a densidade acumulada. No final, tudo parece mais claro, mais fácil, mais leve. E está tudo bem.




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6 comentários:

  1. E faz mesmo bem chorar. Haverá sempre dias melhores e dias piores. E chorar é necessário para não acumular as energias negativas, e abrir espaço para as coisas boas voltarem a entrar ;)

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  2. O importante é fazer a descarga. Seja de ir forma for! Se já a fez agora é recuperar e restabelecer!!!
    https://jusajublog.blogspot.pt/?m=1

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  3. Eu também preciso de sentir-me bem para escrever, pois só quero transmitir positividade!
    Mas como somos humanos, temos a liberdade de sentir tanto, apenas temos de nos permitir sentir e libertar o que temos de negativo para o bom entrar :)
    Love*
    Treze Mundos

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  4. «Mas é preciso morrer e nascer de novo
    semear no pó e voltar a colher
    há que ser trigo, depois ser restolho
    há que penar para aprender a viver»

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  5. São os pólos da vida... ainda bem que te reencontraste e voltaste ao teu estado de equilíbrio!

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