Síntese

[Ilustração de Margaret Berg - retirada daqui]
Sê a síntese de ti. Pode parecer estranha a palavra síntese. No entanto, se pensarmos bem, faz sentido. Sermos a síntese de nós pressupõe que sejamos tão só e apenas a nossa essência, aquilo que nos define. Independentemente daquilo que somos por fora, independentemente daquilo que nos rodeia, do ambiente onde estamos inseridos, dos erros cometidos ou das histórias por terminar.
O desafio que te [nos] proponho esta semana é que sejas a síntese de ti mesmo. Que sejas a tua essência, o que de mais puro e verdadeiro há em ti. Olha para ti e tenta ver além. Não é a cor dos teus olhos, o número da balança ou o tamanho do teu cabelo que te define. Não é o teu passado, as escolhas menos boas, o mal que te fizeram que te define. Não é aquilo que os outros dizem, as críticas negativas que te fazem ou aquilo que teimam em fazer-te acreditar que te define. Sê a tua síntese, a tua essência, a tua verdade. Descobre a tua simplicidade, a tua bondade, a tua luz. Despe-te de todas as capas, de todos os acessórios, de todos os artefactos. Dá-te o prazer de ficares a sós contigo. De te redescobrires. De te aceitares. De te amares como és. Tu consegues. Eu acredito em ti. Namasté!