24 outubro, 2016

O meu lugar no mundo

[Imagem retirada daqui]

Todos temos o nosso lugar no mundo. Por muito deslocada que me possa sentir na maior parte dos dias, sei que me incluo num determinado intervalo de espaço. Um espaço que nem sempre me pertenceu mas ao qual sempre pertenci. E, agora que tive a certeza de que esse [este] é o meu lugar [ou o meu intervalo de espaço], não vou abdicar dele. E isso acaba por se reflectir na minha postura perante a vida, em todos os seus aspectos. Decidi viver pelo lado bom. Decidi viver no equilíbrio. Muitos pensam e dizem que tenho ideias utópicas e que não consigo enxergar o mundo real. Não é verdade. Agora, mais do que nunca, estou atenta ao mundo real. É precisamente por estar mais equilibrada que consigo percepcionar e sentir mais profundamente os desequilíbrios.
Lá por não apregoar aos sete ventos as minhas ideologias e preocupações humanitárias, não quer dizer que não as tenha, bem pelo contrário. Apenas acredito que nem sempre a rudeza das palavras e a grosseria dos actos [por mais bem intencionados que sejam] é o melhor caminho. Acredito que com serenidade e presença de espírito é mais fácil mediar conflitos e defender opiniões. E é muito mais saudável assim, pois a agressividade só nos faz perder energia. Assim como assim, e agora mais do que nunca, este será um espaço de equilíbrio [como todos os outros espaços da minha vida]. Cada texto, mesmo aqueles que falam de fibromialgia ou de acontecimentos menos bons, terão o seu equilíbrio. Cada palavra será reflexo da minha alma. Cada convicção será exposta de forma serena e despretensiosa. Sei que posso fazer a diferença com paz e equilíbrio da mesma forma que aqueles que o fazem com palavras cruas e rectas. Cada um é como cada qual. E é tão bom sermos fiéis a nós próprios e sentirmo-nos bem no nosso [intervalo de] espaço.

1 comentário:

  1. Tão bom ler-te assim, claro que todos nós temos o nosso lugar e tu tens, certamente, o teu :)

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